Reforma Política

Como o Congresso não faz, quem vem fazendo é o judiciário. Vem usando a legislação existente e dando interpretações que favorecem o fortalecimento das agremiações partidárias. Uma dessas medidas diz respeito à fidelidade partidária. O judiciário determinou que o mandato pertence ao partido e não ao político. Dessa decisão, começa a ganhar força uma outra muito interessante. No final do ano passado, uma liminar do Supremo determinou que deveria assumir o lugar do deputado afastado na Câmara Federal o primeiro suplente do partido e não da coligação.

Se essa decisão se mantiver, na prática, será o fim das coligações, decretando a morte de muitos partidinhos de aluguel, que não acrescentam nada na nossa política e poluem mais o quadro.