Discussão Para Mais de Metro

06:09 Postado por Geremias Pignaton

Ontem, a 4ª turma do Superior Tribunal de Justiça reconheceu a adoção de duas crianças feitas por um casal de lésbicas do Rio Grande do Sul.
Foi a primeira vez que uma decisão assim alcança esse nível.
O Ministro Relator diz que o que conta mais é a situação das crianças. Melhor a adoção assim do que o abandono.
Cada vez mais esse tipo de situação vem se normatizando e se normalizando na sociedade. Cada vez mais se entende que os homossexuais são cidadãos plenos como todos nós.
Não temos como afirmar, sob qualquer alegação, que uma adoção assim é pior para as crianças do que uma adoção por um casal heterossexual.
Doravante, acredita-se que os homossexuais passarão a adotar dessa forma, aos casais, recebendo o adotante o nome dos dois pais, ou das duas mães, como queiram.
Antes, eles faziam adoção individual, mascarando a situação de fato.

1 comentários:

  1. Samuel disse...

    A lei proíbe quaisquer espécie de constrangimento, especialmente a menores. Será que não será constrangimento uma criança ter por genitores dois machos ou duas fêmeas? Quando perguntada sobre o nome dos pais, por exemplo, ter que responder meu pai é, digamos, João e minha mãe é José. Ou Maria e Marta? Para mim, isso é constrangedor. Mas...